O vídeo basicamente fala sobre como a câmera mudou a forma de interperetar e interagir com a pinturas em quadros. Antes elas eram como ícones a serem reverenciados, estavam em um lugar próprio onde o ambiente contribuída para exergar a arte em sua totalidade. Mas agora, ela pode ser vista de qualquer lugar e isso influência em muito no modo como cada um vai ver a imagem e como a autênticidade própria da arte impacta. Ou seja, a câmera possibilitou novos significados, mas fez com que o original se perdesse. E isso me obriga a levantar cetas reflexões e dúvidas:
1 - O autor é muito simplista ao falar de um significado original. Primeiro porque os autores das obras são antes de tudo os que mais questionam o que elas significam e representam. E segundo porque ao falar de um "original" ele retira da arte toda sua grandiosidade de expressão. Se existe apenas um significado certo, porque observar a obra? Nada de novo sairá dela, certo?
2 - Ele reclama das pinturas terem se tornado manipuláveis. Então é a arte que deve controlar o homem e não o homem a arte?
3 - Analisar uma obra tem regra então? Porque é óbvio que um ser mutável(humanos) ao analisar algo estático(arte) não vai ter sucesso.Não é a câmera que causa as muitas interpretações, ela só agravou um "problema". Veja bem, quando você está de bom humor lê a seguinte gíria "fds" como uma simples referência ao "final de semana", em contrapartida, com um péssimo humor você leria essa gíria como uma palavra chula. Os sentimentos são mutáveis, quem fez a obra é mutável. Dar uma visão única implicaria em se afastar das emoções e sem elas não tem sentido tentar interpretar nada.
Não me leve a mal, Leitor. Tenho o hábito de ir sempre contra o que me é posto. Mas isso não significa que concordo com meus próprios dizeres. As vezes só quero que você se questione sobre sua própria opinião.
~BMferreira
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