Foi um tanto desafiador.
Apesar deu morar toda a minha vida no mesmo lugar, hoje ele já não é nada comparado ao que era nas minhas lembranças. Acho que ele estar sempre mudando não consegui entrelaçar meus sentimentos a um lugar que nunca é o mesmo, parecia que se eu fizesse isso queria dizer que perderia parte das lembranças que formaram quem sou hoje. Tiver resgatar muita coisa do fundo do baú, mas foi como tentar montar um quebra-cabela incompleto.
Fiz esses dois desenhos para ilustrar essa saudade. Como não sabia de onde exatamente ela vinha transformei isso em linhas de fluxos. As mais escuras e marcadas representam o presente, as mais claras um passado já quase apagado e esquecido, mas diretamente ligado ao hoje.
Sentar na varanda da minha casa traz esperança, por isso linhas sem fim. Como é o céu de lá que traz isso não consegui focar nas coisas materiais que tem na varanda, porque elas pareciam mais tirar esperança do que fomentar ela.
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