segunda-feira, 6 de setembro de 2021

POLINTERVENÇÕES URBANAS

        Olá, Leitor!

        Eu poderia falar muitas coisas desse trabalho, foi o que mais pareceu com o curso, mas sinceramente, todos os outros foram moldadores para chegar até esse. Na maioria das vezes não foi divertido, foi puxado e cansativo, bem corrido também, mas necessário.

        Desse trabalho o que eu não poderia deixar de fazer é agradecer ao meu grupo, tive dificuldades de acompanhar as últimas aulas e eles me ajudaram tanto, aprendi muito com eles nas reuniões extraclasse. Esse post é para vocês: Aloísio, Luísa, Rafa e Miriã. Quem sabe daqui uns anos não seja nossa assinatura do projeto para tornar BH mais polivalente e convidativa, afinal a cidade precisa ter a cara de seus habitantes, eles coexistem. Temos muito o que aprender sim, mas foi aqui que demos os primeiros passos.

Gratidão!!!

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Análise Hertzberger

 TRAJETO

    O nosso trajeto começa na Praça 7 de Setembro, segue pelo calçadão leste da Rua dos Carijós, converge na Rua Espiríto Santo, segue na Av. Afonso Pena no sentido para o Parque Municipal até o lote triangular entre a avenida, a Rua dos Tamóios e a Rua Bahia. Então, passamos pela galeria da passagem Y e seguimos pelo Viaduto Santa Tereza, findando o percurso na Serraria Souza Pinto. 

PRIMEIRO TRAÇADO URBANO DE BELO HORIZONTE

    O desenho proposto por Aarão Reis, deixava clara a intenção de ruptura com a antiga capital colonial, que cresceu sem nenhuma forma de planejamento, o que ressaltava vastas questões de insalubridade. Desse modo, a construção da malha urbana de Belo Horizonte, deu-se pelo traçado de uma grelha ortogonal e hierarquizada, que tinha o objetivo de que a cidade crescesse apenas dentro dela sendo delimitada por uma grande avenida- a Avenida do Contorno. No entanto, com o crescimento da capital, o projeto de delimitação tornou-se inviável.

    Nota-se, pelo traçado, a grelha citada anteriormente. Pela perspectiva de Hertzberger, a organização da cidade por uma grelha se dá pela necessidade de ordenar o desenvolvimento dela, já que muitas cidades são formadas organicamente e resultam em um estado de desordem. Nesse sentido, o ordenamento funciona como uma espécie de grade e o desenrolar da cidade se daria por meio de uma essência organizacional semelhante a um projeto, em que a estrutura pré-estabelecida é respeitada. Contudo, é equivocado dizer que essa estratégia é opressiva, uma vez que o preenchimento das quadras é desenvolvido de maneira diferente com o passar das épocas, escalas e características do local. No exemplo de Belo Horizonte, isso é acentuado no loteamento destinado a essas grades, por exemplo, no início da construção da capital, a cidade foi dividida em algo semelhante a setores, como setor comercial, próximo as linhas ferroviárias, o setor nobre mais acima, onde ficavam as residências de alto padrão e a catedral municipal, e o setor dos principais equipamentos da cidade, como escolas e hospitais. No entanto, com as diferenças históricas e do público que habitou a região em diferentes épocas, tivemos a dissolução desses setores e hoje vemos na região central de Belo Horizonte uma mistura de comércios, residências, órgãos públicos, entre outros. Podemos, então, chegar ao conceito da Urdidura e Trama, em que, a grade seria a Urdidura, e as mudanças ocorridas no uso e detalhamento dos prédios que preenchem a grade seriam a Trama, ou seja, essa estrutura é flexível quanto ao detalhamento de cada sítio.


PRAÇA SETE DE SETEMBRO


    Todo esse contexto, foi dado para que pudéssemos chegar ao nosso primeiro ponto do trajeto, a Praça Sete de Setembro. Temos, em suma, que ela foi desenhada por Aarão Reis no final do século XIX, o local já se chamou Praça Doze de Outubro. Mas, em 1922, o nome Praça Sete de Setembro tornou-se oficial, em função das comemorações do centenário da Independência do Brasil.

ESTRUTURA DA PRAÇA SETE DE SETEMBRO

    Ela foi construída sendo um ponto de interseção entre as ruas Rio de Janeiro, Carijós e as avenidas Amazonas e Afonso Pena.


    O aspecto aéreo observado na fotografia, ocorre devido a um tipo comum de esquina no sistema de grelha, em que é possível observar oito fachadas diagonais, que ampliam cada intersecção, formando a Praça Sete de Setembro e propiciando um alívio diante da monotonia das ruas e avenidas compridas. 

OS PRÉDIOS QUE CIRCUNDAM A PRAÇA SETE DE SETEMBRO


    Nesse sentido, há oito construções que circundam a praça, em cada um de seus pontos. Os edifícios têm uma conformação triangular que acompanham à malha urbana e a disposição deles dirige a atenção para o centro da praça, o qual está localizado o Obelisco da Praça Sete de Setembro. A maioria dos oito edifícios que circundam a Praça Sete, possuem muitos vidros em suas fachadas, o que é bom pois aumenta o contato de quem está dentro deles com o exterior. Outro fator é que a fachada de alguns dos prédios antigos do entorno da Praça Sete de Setembro supõe uma organização interior dividida em diversos setores, no entanto, não são assim por dentro, reduzindo as fachadas a uma mera decoração urbana. Ademais, a falta de “intervalos” entre a portaria deles e a rua compõe uma demarcação rígida entre as áreas com diferentes demarcações territoriais.  

O OBELISCO DA PRAÇA SETE DE SETEMBRO

    O obelisco da praça Sete é um marco comemorativo dos 100 anos da independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822. O monumento foi lançado em 7 de setembro de 1922, na confluência das avenidas Afonso Pena e Amazonas, local considerado o marco zero da cidade.

    As diferenças de níveis, presentes no monumento, são “apossadas” em diversas situações no cotidiano. Na apropriação mais comum, as pessoas se sentam em sua base, normalmente grupos de amigos, para dialogar, o que cria um contraste em meio a grande movimentação existente no local todos os dias. Em outras situações, como protestos, os níveis mais altos servem como palco, para que a multidão ouça os apelos do grupo que reivindica algum direito, ou seja, representantes do grupo, sobem até o degrau mais alto da estrutura e fazem um apelo ao público diverso para que seus direitos sejam garantidos. Já em comemorações, como o carnaval e futebol, a praça é tomada por multidões que se divertem ouvindo as marchinhas carnavalescas ou comemorando a vitória de seu time.

O ESPAÇO DE CIRCULAÇÃO AO REDOR DA PRAÇA

    Os corrimãos que circundam a praça, além de sua função principal de evitar acidentes, servem como apoio para mercadorias, como um local para as pessoas se apoiarem enquanto esperam o sinal abrir, como um local para apoiar bicicletas, dentre outras funções, ou seja, são uma forma polivalente, que possibilitam diversos usos sem a necessidade de mudar a estrutura original.

CALÇADÃO LESTE RUA DOS CARIJÓS

    O calçadão leste da Rua dos Carijós é um trecho exclusivo para o trânsito de pedestres. Ele representa uma boa articulação entre o espaço público e o espaço privado por meio dos comércios que utilizam a rua para colocar mesas e cadeiras. Nessa situação, podemos ver a relativização entre público e privado e como isso muda a percepção do usuário sobre a responsabilidade de manutenção desses lugares. 

RUA ESPÍRITO SANTO

    No quarteirão da Rua Espírito Santo é possível observar outros aspectos que se relacionam com o livro. Ao falar do espaço habitável entre as coisas, Hertzberger chama atenção para as irregularidades da cidade que ganham novos usos e articulações através da vivência cotidiana. Assim, qualquer superfície plana disponível tende a ser usada como bancada, apoio, assento ou encosto, explorando ao máximo as possibilidades de uso desse espaço. Contudo, ele também diz que, muitas vezes, esses novos usos cotidianos desagradam e, por isso, são desenvolvidas maneiras de evitá-las, o que seria a chamada Arquitetura Hostil, ainda que ele não use essa expressão no livro. Isso pode ser observado na seguinte superfície no cruzamento entre o calçadão e a Espírito Santo.

    Também podemos perceber as demarcações territoriais definindo graus diferentes de acesso. A primeira imagem mostra a fachada de um banco com vidro fumê refletivo, o que passa a sensação de um acesso mais restrito quando comparada com a demarcação da segunda agência, que usa vidros transparentes na fachada.
    Hertzberger disserta a respeito de construir uma janela para o mundo e de trazer o exterior para dentro, e, nesse caso, a cortina de vidro que fecha o térreo do prédio e acompanha o movimento da esquina parece desempenhar bem o papel  de criar uma interface entre o interior e o exterior.

    As entradas dos edifícios abaixo mostram diferentes graus de articulação entre público e privado. O primeiro edifício tem os mesmo espinhos hostis na bancada das jardineiras, um material brilhante e grades nas portas, uma configuração que contrasta bastante com a acessibilidade da rua. Então, é uma demarcação bem clara do espaço privado. Já o segundo edifício, ainda que tenha vidro cercando-o, tem uma entrada mais gradual. Essa sensação se dá pelo uso do mesmo material na calçada e no pavimento desta entrada, representando uma continuidade do público - a calçada - para o interior desse espaço privado. Além disso, a portaria mais ao fundo e a vegetação também tornam a transição público-privado mais suave. Um outro aspecto dessa construção é a rampa íngreme de entrada-saída do estacionamento que Hertzberger cita como um exemplo de solução que é muito específica e que muito dificilmente se adapta a novas situações de uso, ou seja, não é polivalente.

    Saindo da Espírito Santo e continuando na Afonso Pena, chegamos até o quarteirão triangular entre essa avenida, a Rua Bahia e a Rua Tamóios. Nela existe a passagem Y, uma galeria criada a partir de um anexo entre os prédios Sulacap e Sulamérica. Originalmente existia um vão entre esses prédios que era preenchido por uma praça.

    Analisando segundo Hertzberger, o projeto original dos edifícios era um bom exemplo de articulação entre o público e o privado: os prédios de uso misto, residencial e comercial, eram estruturas essencialmente privadas, mas que dialogavam muito bem com o espaço público por meio da praça entre eles, que era usada como um lugar de passeio, além de proporcionar uma conexão visual entre a Avenida Afonso Pena e o Viaduto com a outra parte da cidade. Entretanto, a construção do anexo entre eles acabou “abafando” esse espaço público e aumentou o caráter privado do conjunto, pois a galeria só pode ser utilizada pelos pedestres em horário comercial e não é tão polivalente e convidativa quanto a antiga praça.

VIADUTO SANTA TERESA


    O viaduto em si é o início de uma área(Praça Rui Barbosa, Boulevard Arrudas) com pouco aproveitamento dos espaços.

    A saída do ponto em Y traz duas questões relacionadas ao livro muito interessantes. A primeira é que a estimulação da influência do usuário para que ele se envolva se necessário no espaço e como isso está fortemente conectado ao grau de acesso do espaço. A saída do ponto em Y funciona, apenas, em horário comercial, então os usuários são privados desse acesso quando os portões de grade de fecham e de certo modo a pichação demonstra essa revolta, a falta de envolvimento porque não houve uma afeição desenvolvida. A segunda questão é que um indivíduo precisa de algo privado(meu) tanto quanto do grupo, mas quando ele não tem isso, não há colaboração com os outros. “Se você não tem um lugar que possa chamar seu, você não sabe onde está!”, logo não sente responsabilidade sobre aquilo. 



    O parque municipal me trouxe muito aquele conceito de “intervalo”, mesmo que de uma forma um tanto distorcida. Porque ele remete a essa questão de dualidade. O intervalo deveria ser um meio termo entre o público e o privado (sobreposição de dois mundos), mas nesse caso vem com certa irônia porque ele é primordialmente público(qualquer um tem direito ao acesso), só que não passa essa noção de integralização e acessibilidade, por causa das grades o cercando causa impressão de restrição, algo privado. Então ele tem essa dualidade por ser os dois “mundos ao mesmo tempo”, mas não da forma como  Hertzberger sugere.

  


    O livro aborda muito a questão de projetar espaços onde as pessoas se sintam pessoalmente responsáveis por eles trazendo aspectos onde elas possam se relacionar e criar conexão com esse espaço. Em Belo Horizonte falta muito dessa trama de um ponto de vista projetista. Tanto que o entrelaçamento entre urdidura e trama muito das vezes só acontece por ser forçado a passagem. O grafite reflete muito isso, ele é reflexo do povo, como um grito a muito ignorado, é como parte da população se força a ser ouvida por aquales que querem ignorá-la. O espaço “produz um sentimento generalizado de alienação”.

  


    “O tema estrutural correto não restringe a liberdade, mas conduz à liberdade!” Esse prédio à esquerda do início do viaduto é um exemplo de dois sistemas em condições de liberdade um do outro. Uma gradação de demarcação territorial acompanhada pela sensação de acesso.


    A primeira coisa que veio à mente ao olhar essa imagem foi polivalência e como aqui ela poderia ter funcionado de modo mais amplo. Pois, apesar dela provocar reações específicas, elas não estão adequadas a situação. Não há um acesso direto para o gramado lá embaixo, não há incentivo de uso a esse gramado(ele foi deixado de modo muito flexivel).

SERRARIA SOUZA PINTO

    Logo no início do livro, Hertzberger discute a respeito do público e privado, e analisando esse espaço conseguimos perceber muito bem essas demarcações, a serraria é um local privado. Já do lado de fora, em baixo do viaduto, as ruas, são locais públicos, é uma área acessível a todos a qualquer momento e a responsabilidade por sua manutenção é assumida coletivamente. 
    Vemos Hertzberger falar também sobre as modificações de estranhos a um ambiente e traz como exemplo uma sala de aula no capitulo "De usuário a morador", onde ele aborda que se uma sala de aula for usada para outras finalidades fora do horário escolar pode ocorrer a mudança do local de objetos que já estavam previamente na sala, assim, trazendo aos usuários regulares da sala a sensação de perda em seu próprio espaço.
    Conseguimos trazer essa ideia para o viaduto onde ocorre as batalhas de MC's e esta todo coberto de grafites, se a prefeitura chegar e pintar todo esse espaço escondendo o grafite, o público que frequenta esse lugar pode se sentira deslocado, já que criou uma certa familiaridade com esse espaço. 
    No capitulo "Visão II", Hertzberger cita o uso do vidro na fábrica Van Nelle em Rotterdam, a qual sua fachada é majoritariamente composta por vidros transparentes o que permite plena visão tanto de quem está dentro quanto de quem está do lado de fora. Para ele a fábrica de tabaco Van Nelle, retirou toda a conotação anterior de desespero da palavra proletário. Não posso afirmar com total certeza que a intenção de quem projetou a serraria era exatamente essa, mas eu creio que seja essa sim, já que toda a fachada da serraria é coberta por janelas de vidros. 
    No capítulo "A Rua" Hertzberger ressalta que a rua é um lugar onde o contato social entre os moradores pode ser estabelecido: "como uma sala de estar comunitária”. Nós conseguimos ver esse contato social nas batalhas que ocorrem aqui debaixo do viaduto, onde as pessoas podem se encontrar. É um local de ponto de encontro para pessoas que gostam da cena do hip-hop, podemos relacionar esse evento também ao capítulo "Domínio Público", no qual Hertzberger fala que as ruas foram originalmente o espaço para revoluções, e podemos considerar esse evento como uma revolução, pois, muito das vezes esse grupo foi marginalizado e com esses eventos tem ganhado um certo respeito.
    E para finalizar a análise trazemos aqui o capítulo ‘O espaço público como ambiente construído’ que fala que até o século XIX havia poucos edifícios públicos, esses espaços públicos estavam quase sempre ao ar livre, mas com a revolução industrial abriu um novo mercado de massa. A aceleração e a massificação dos sistemas de produção e distribuição conduziram a criação de lojas de departamento, exposições, mercados cobertos e a construção da rede de transporte público, com estações ferroviárias e de metrô. A serraria teve sua construção nesse local de forma estratégica, pois aqui vemos a estação de metrô, e a linha férrea da central do brasil, o que facilitava o transporte de matérias da serraria.
 











segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Sketchup Sensitivo 1

        O sentimento 1 me acolheu, o 2 e 3 estavam de greve e não quiseram me inspirar.

        Difícil, Leitor!



domingo, 22 de agosto de 2021

Arquitetura como espaço fundante das emoções

         Foi um tanto desafiador.

        Apesar deu morar toda a minha vida no mesmo lugar, hoje ele já não é nada comparado ao que era nas minhas lembranças. Acho que ele estar sempre mudando não consegui entrelaçar meus sentimentos a um lugar que nunca é o mesmo, parecia que se eu fizesse isso queria dizer que perderia parte das lembranças que formaram quem sou hoje. Tiver resgatar muita coisa do fundo do baú, mas foi como tentar montar um quebra-cabela incompleto.

        Por exemplo, tem um cheiro específico que me trás saudade, mas não sei que cheiro é e não sei a lembrança que atrelei a ele. Mas ele me faz ter saudade da minha infância, mesmo não entendo bem o proquê. 

        Fiz esses dois desenhos para ilustrar essa saudade. Como não sabia de onde exatamente ela vinha transformei isso em linhas de fluxos. As mais escuras e marcadas representam o presente, as mais claras um passado já quase apagado e esquecido, mas diretamente ligado ao hoje.

        Sentar na varanda da minha casa traz esperança, por isso linhas sem fim. Como é o céu de lá que traz isso não consegui focar nas coisas materiais que tem na varanda, porque elas pareciam mais tirar esperança do que fomentar ela. 


        E por último o único sentimento que estava atrelado a um lugar, o medo. Ele me faz lembrar da porta escura no fim do corredor que nem sempre tem luz, então você nunca sabe o que te aguarda por lá.


Deformações dos cubos

        Leitor, gostei dessa atividade. As vezes alguma inspiração, de fato, sai do meio da desordem. E a gente aprende na prática as vantagens de criar uma nova cor ao invés de modificar uma já usada, igual eu aprendi que devia ter criado um novo preto antes de por textura, porque eu queria textura nas paredes do último quadrado, mas acabou que tudo que era preto(em TODOS os quadrados) ficou com textura. Ainda bem que tinha tirado print das cenas antes de fazer a animação.
















quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Perspectivas

 

Embaixo da escrivaninha do meu quarto de dia


Como ela parece de noite


Rampa de saída/entrada da minha casa

POLINTERVENÇÕES URBANAS

         Olá, Leitor!           Eu poderia falar muitas coisas desse trabalho, foi o que mais pareceu com o curso, mas sinceramente, todos o...