Por vezes pego-me pensando se foi uma boa ideia nosso trato com a verdade. Porque do meu ponto de vista até o mínimo dela parece demais. Ainda mais para essa autora aqui, que não sabe ser delicada com as palavras.
Acho um absurdo o número de vezes que ando postando e se eu precisasse jurar(o que, certamente, não preciso, pois cada palavra é verdade e não preciso de nada para firmar isso somente a verdade) diria que me pego apenas querendo jogar tudo aqui de qualquer maneira e justificar com um simples "é matriz-negativo, você não consegue ver?". Infelizmente minhas "joganças" não ficam tão belas como as de Otto e Claudia; e certamente elas não chegam a ser tão surreais como as retratações de Pierre.
Caso não tenha entendido minhas metáforas, Leitor, vou ser generosa em dar-lhe um resumo.
Pierre Edouard Leopold Verger, importante fotógrafo, escritor e antropólogo, nasceu em Paris, dia 4 de novembro de 1902, filho de uma abastada família de origem belga e alemã, ele não se amolda às convenções sociais nem cumpre as expectativas de sua classe social. Ora, ora parece que sou mais parecida com ele do que só o anteriormente citado. Suas primeiras imagens sofrem forte influência do surrealismo, o artista procura figurações inusitadas em objetos comuns. A fotografia em preto e branco era sua especialidade. Realizou um trabalho fotográfico de grande importância, baseado no cotidiano e nas culturas populares dos cinco continentes, em lugares distantes de sua realidade cultural - preferia a companhia do povo e dos lugares mais simples, interessado em modos de vida completamente diferentes de sua origem e retratando o homem em seu contexto de uma nova maneira.
Claudia Andujar nasceu na Suíça, em 1931, e em seguida mudou-se para Oradea, na fronteira entre a Romênia e a Hungria, onde vivia sua família paterna, de origem judaica. Em 1955, veio ao Brasil para reencontrar a mãe, e decidiu estabelecer-se no país, onde deu início à carreira de fotógrafa. Sem falar português, Claudia transformou a fotografia em instrumento de trabalho e de contato com o país. No Brasil, se dedicou à fotografia que retratava a cultura indígena. Ela possui o foco na fotografia documentária e social, atraindo a atenção do espectador principalmente para os olhares e gestos para os índios. Os retratos são geralmente realizados contra fundo neutro, incidindo sobre eles a luz, como granulação dourada.
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