quarta-feira, 28 de julho de 2021

Dinâmicas Corporais

    Seria justo eu opinar sobre essa dinâmica corporal em aula? Porque eu certamente não gostei. Talvez o objetivo fosse acalmar e aumentar a pecepção do nosso corpo. Mas só me deixou irritada e brava com meu corpo. Claro que deve ter sido ótimo para quem estava estressado e não parava para dar atenção ao corpo. Eu só senti que estava perdendo meu tempo. Quem sabe umas duas semanas atrás essa não seria a melhor aula de todas. Mas ela chegou meio atrasada para mim, eu já tinha me virado e não fez sentido no momento. Eu tentei aproveitar, relaxar, mas sério, a minha mente é muito racional para conseguir desconectar de certas coisas. No final quando pediram para que registrar o que estavamos pensando olha o que saiu:

Que loucura, porque minha mente não desliga? Ela não consegue viajar assim não. Eles realmente conseguem imaginar e fazer daquilo realidade? Será que eu sou estranha? Ou eles que são? Não consigo desapegar da realidade não. Foi bom relaxar, o corpo relaxou, mas minha mente não para. Minha mente não consegue se entregar não, tem que estar muito desapegado da vida para isso. Ou não, não sei.

    Sim, na minha opinião o que adianta o corpo relaxar se a mente tá um caos. Nada, não adianta nada. 

~BMferreira

domingo, 25 de julho de 2021

Pina e Marina

    Sério isso, Leitor? Ter que descrever Pina em palavras é no mínimo blasfêmia. Há coisas que só o corpo pode falar, nem todas as palavras do mundo seriam suficientes. O corpo talvez seja o maior inimigo da razão, porque o corpo fala e nem a lógica mais desenvolvida pode silênciá-lo. E se tem uma coisa que a mente entende mas não compreende é o corpo. Já em relação ao Marina eu tenho umas reflexões a fazer. No início achei tudo bem perturbador, mas cheguei a conclusão que não é essa a palavra certa. Marina é definitivamente loucura. É caótico, irracional, turbulento, imprevisível. É arte. E quando consegui chegar a um tipo de lógica irracional e inesperada descobri que Marina é acima de tudo corpo. A arte mais bizarra, desafiadora e conflitante que já vi, com certeza, e seria ilógico se não fosse assim. O corpo é louco, a alma é louca, a vida é louca. A Arte Performática só traz à tona todo interior reprimido. É vulgar, vulnerável, problemático, grandioso e verdadeiro. Somos nós sem as máscaras e maquiagens. 

~BMferreira



domingo, 18 de julho de 2021

Conversa com Flusser 2

    Leitor, meu software está dando problemas ao abrir a linha do tempo. Não consegui resolver ainda. Portanto, a animação está em falta, mas a ideia é a seguinte:



Entenda como sem luz, um pouco de luz, luz, um pouco de luz, sem luz, um pouco de luz, luz, um pouco de luz, sem luz. A alternativa por enquanto está abaixo:






~BMferreira












domingo, 11 de julho de 2021

Assistidos

Helvetica

    Estou sem palavras, Leitor. E olha que isso não é fácil. E aqui não falo da faltade palavras na boca, estou falando da falta delas na mente. Nem sei o que pensar. Certamente, se fosse pensar em algo seria em como sou negligente aos detalhes. Sinto-me até um pouco burra, sabe quando estamos aprendendo uma língua nova e sabemos algumas palavras, mas quando elas são organizadas em frases você entende elas individual, mas o contexto não? Era eu. Os tipos de letras eram diferentes, eu sabia disso, via isso ao mudar as fontes, mas não entendia toda a simetria, combinação, segregação e junção por trás. Talvez eu devesse escrever sobre o conteúdo do documentário, mas o que ele mudou em mim é mais relevante no momento. Olhando para essas letrinhas que estou escrevendo é a primeira vez que enxergo o trabalho, pensamento e dedicação por trás. O alfabeto de um tipo combina e foi preciso dedicação e aperfeiçoamento para isso, é mais dedicação do que dom(apesar de haver um dom por trás). E não foi um pensamento único, foi a junção de vários pensamentos em prol de um objetivo, no caso Helvetica uma forma limpa, clara e moderna. Queria poder mudar esse fundo para dar o contraste do plano que os suíços tanto gostam. 

La Antena

    Que filme louco, Leitor! Doido de pedra, do jeito que gosto. Um pouco perturbador, não ter voz é bem perturbador(obrigada Deus pelo mundo ter voz!). A primeira coisa que quero comentar são os sons do filme, muito bem escolhidos, eu até tive que marcar uma parte, por volta dos 00:11:30 teve um som que eu podia jurar estar dentro do filme; sério, eu tive que pausar para ter certeza que o som vinha do filme. No geral, o filme é bem útopico, o que me fascinou porque sempre tive em mente que às vezes a utopia é mais real que a própria realidade, quem sabe até a realidade não seja utópica. Como o filme basicamente não tem voz, o uso das palavras é bem marcante, faz com que fiquemos sedentos por vê-las na tela. O filme é uma critica bem bolada, mas devido as aulas de AIA o que chamou mais atenção aqui foi como as palavras podem ser formadas de várias formas, como elas podem ser apresentadas de formas variadas.

Universo Gráfico

    Por que os seres humanos precisam tentar interpretar tudo, Leitor? Tudo tem mesmo que ser interpretado? E até mesmo interpretações erradas são válidas? Tomemos como exemplo algumas interpretações críticas minhas das imagens: 

 

    Para mim, aqui o que mais chama atenção e faz com que as artes funcionem é o princípio da subordinação. O nome exato não é esse, mas o chamo assim. A subordinação do texto à imagem. Em ambas as artes vemos como o texto está subordinado(em função) da imagem da mulher e da mão com varinha. A imagem grita, então texto forma uma imagem/visão de megafone para enfatisar isso. A varinha precisa mexer para fazer o feitiço, então as letras mexem em função do "movimento" da varinha, pode-se até falar que o movimento é de baixo para cima, como se estivesse subindo, pois, certamente, se fosse para baixo haveria palavras na parte inferior amarela. Então a imagem funciona por causa dessa subordinação, por provocar movimento(até mesmo sonoros) e pela escolha equilibrada de cores(se o amarelo quer chamar atenção, o preto tenta equilibrar para que não fiquemos o tempo todo olhando o amarelo).


    Essas duas o principal é o grid ritmado, se sua mão levanta o espaço que ela ocupava é preenchido por grids. O texto dança ao som dos passos. Outros aspectos são a escala e hierarquia, se existem palavras chaves, elas merecem aparecer mais do que as normais; se uma frase é a mais importante ela precisa aparecer, mesmo que uma letra precise ser diminuída em escala.

    Minha preferida, com certeza. Texto sangrado, movimento, ritmo e hierarquia. Uma imagem dinâmica.

    Podemos citar o uso de linhas que rodeiam o perimetro da forma dando mais destaque as mensagens presentes no centro em detrimento das frases ao entorno que pertencem ao conjunto mas não ganham muita presença, tambem pode-se perceber que os elementos são sobrepostos de forma a se assemelhar com adesivos e dando uma simetria dinâmica ao conjunto. A dinâmica na primeira é a hierarquia/subordinação dos balões de palavras ao moviemento do sino.

    Agora podemos visualizar claramente a presença de diferentes elementos gráficos. Na primeiro o foco recai sobre a ideia de diferentes hierarquias que se ligam uma a outra em um aglomerando completamente assimétrico, sendo muito difícil encontrar um padrão para os simbolos e fontes dispostas sobre a obra. 

    Aqui temos um grande contraste em relação a de cima, são mais organizadas, a organização dos elementos formam um tipo de grid e as linhas, em especial na segunda foto, delimitam a área da imagem. Um grande foco é dado as formas geométricas que apesar de possuirem escalas diferentes, parecem se equilibrar na obra e o caráter minimalista das fontes, que seguem os principios da Bauhaus e modernismo de funcionalidade e racionalidade.


    Nessas três imagens podemos ver claramente o uso desses princípios de funcionalidade, racionalidade e simplicidade acima de tudo.


    A presença dos grids e a idéia de plano é o fator de maior importância nessas duas imagens, que se apresentam de forma semelhante à um projeto industrial, de forma bem sintética e racional e o uso de símbolos como representações 

quarta-feira, 7 de julho de 2021

O Inicio de uma Amizade?

 Ai, Leitor!

    Está tarde, mas sabe quando as horas passam e você nem nota? O trabalho de hoje quase me deixou contente. Poderia até dizer que eu e o Photoshop passamos de inimigos a anti-herói, quem sabe até o final dessa jornada não nos tornemos bons amigos?

    Meu trabalho não ficou ideal, já adianto, mas consegui usar mais a criatividade e explorar mais o software, por isso estou mais empolgada. Caso você não lembre, esse foi o último resultado:

    Consegui fazer no próximo a noção do vento embaralhando as palavras e do "ventilador" soprando esse vento. De resto, graças ao bom Deus, descartei o que na minha opinião tinha ficado um desastre:


Com um sorriso no rosto ao escrever...
~BMferreira

PS: tem muito o que melhorar, mas por hora comemorarei essa pequena vitória. 

Nossas Imagens

Leitor, encontramo-nos novamente.

    As vezes fico pensando na relação de amor e ódio que tenho com essa matéria. "É normal?" fico me perguntando. Mas se tem uma coisa que nunca odeio são os textos.

    O último proposto, na minha opinião, foi bem parecido com o vídeo, mas com certa suavidade queo vídeo não continha. E aqui eu levanto a questão deu ver a importância da imagem. Apesar de ela as vezes exagerar e querer se sobressair, quando não há ela nós tendemos a amenizar certas situações. Concordo que ela mais passa tempo nos tonrando instrumento, do que nós fazendo dela o instrumento. Porém, pense comigo, se não há imagem nosso subconciente fica à deriva da imaginação. Será que isso é melhor ou pior do que o poder da imagem? O poder da imagem imaginativa da consciencência. Devemos admitir que ambas tem a mesma chance de estarem certas e erradas.

    Outra coisa que levantou minha indignação, Leitor, é o dizer "a Histório só começou com a escrita", tanto no texto quanto no vídeo há essa frase. Por favor né, que afirmação excludente. Entendo todo o contexto para se usar tal expressão, mas usa-la como argumento? Não, por favor. E o autor ora criticar o uso da imagem em um vídeo e ora criticar texto em um texto é bem confuso. Fico me perguntando qual a real opinião dele e até se ela deveria ser importante. 

    No fim cheguei a conclusão que imagem e texto são igualmente importantes, tudo vai depender de como, onde e porquê usa-los. Afinal, uma criança ao ser alfabetizada precisa ver a imagem do alfabeto, agora se vão mostrar a imagem da letra B e ensiná-las que é A a culpa certamente não é da imagem. Gentileza educarem os usuários e não textos ou imagens, os pobrezinhos não tem culpa. E se for eliminar algo, já sabem o que devem eliminar, né mundo?

    Agora, por parte do autor,comparando o vídeo ao texto, complemento que: para mim ele falava amesma coisa nos dois e ambos são complexos. Mas enquanto o vídeo expõe a indignação na fala, o texto já dá a noção de mais maturidade e até mesmo neutralidade (e aqui não quero fazer metáforas à minha opinião) ao assunto. Enfim, acho que o objetivo foi exatamente esse ao ter que comparar vídeo e texto.

    A última coisa que queria salientar, e prometo que realmente será a última, é que no fim o texto não condena nada além da não-evolução do pensamento formal estabelecido junto a informática. 

Talvez não tenha ficado claro, mas essas construções bagunçadas do meu pensamento responderam até mesmo perguntas não feitas por mim. 

~BMferreira

PS: se Photoshop fosse tão fácil quanto escrever... (sofrer agora para brilhar lá na frente e avante)

domingo, 4 de julho de 2021

Acontece

    Olá, caro Leitor!

    Hoje queria compartilhar algo não muito legal, mas útil para aprendizagem: às vezes seu trabalho fica uma merda. Sem nenhum eufemismo aqui. Eu odiei o resultado. Então você deve estar perguntando "por que então você não melhorou ele?" e eu respondo com "Infelizmente o dia só tem 24h".

    E tem mais, digo... mais aprendizado. A gente gasta nessa vida mais tempo fazendo o que não gosta do que o que gosta. Conclua o que quiser sobre isso.

    Aliás, ainda tem a gota d'água, quando você compara seu belo trabalho com trabalhos bons sua autoestima diz "Tchau, meu bem!". Enfim, o que surgiu de 6h aprendendo sobre Photoshop, mais 2h com computador travando e tendo que reiniar foi: não insista, o que tem que dar errado vai dar errado independente do que façamos e a culpa não é necessáriamente sua, nem sempre temos as ferramentas necessárias(e aqui eu incluo a ferramenta cérebro) quando precisamos e isso é bom, porque vamos aprendendo sobre o que temos que aprender.


    Sinto-me até mais leve quando escrevo aqui, obrigada, Leitor.

~BMferreira

Imagem Televisiva e Espaço Político

        A forma como a imagem é interpretada no vídeo é como uma forma de olhar o todo, de sair de dentro de uma situação e conseguir enxergar ela de fora. Até aqui parece excelente isso. Mas só parece excelente se você interpretou a primeira frase como uma forma da imagem representar o todo, e aqui que as coisas ficam abstratas. Porque as imagens mostram o todo, mas o todo de uma parte, a parte de quem a tirou. Então no fundo você não vê o todo, você vê/interpreta/sente o que deria sentir. Você é manipulado pela visão de "todo". O que deveria orientar, acaba escondendo o destino. Porque o foco agora está na imagem e não na verdade por trás. A imagem se tornou a verdade.

1 - O que poderia ser uma filosofia pós-historia?

2 - A solução então é acabar com a imagem?

3 - Será que a raiz da questão não é a imagem e, sim, o poder que damos a ela? Talvez ela não tenha poder, nós que damos o nosso a ela.

quinta-feira, 1 de julho de 2021

Sensação Diferente


"Lindo seu Projeto! É arte abstrata?"


    Aiai, Leitor. Nós só percebemos o que é felicidade quando você se pega rindo sozinho de si mesmo, dá uma sensação diferente. Preparar essa foto foi uma sensação diferente. 

~BMferreira

POLINTERVENÇÕES URBANAS

         Olá, Leitor!           Eu poderia falar muitas coisas desse trabalho, foi o que mais pareceu com o curso, mas sinceramente, todos o...