segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Sketchup Sensitivo 1

        O sentimento 1 me acolheu, o 2 e 3 estavam de greve e não quiseram me inspirar.

        Difícil, Leitor!



domingo, 22 de agosto de 2021

Arquitetura como espaço fundante das emoções

         Foi um tanto desafiador.

        Apesar deu morar toda a minha vida no mesmo lugar, hoje ele já não é nada comparado ao que era nas minhas lembranças. Acho que ele estar sempre mudando não consegui entrelaçar meus sentimentos a um lugar que nunca é o mesmo, parecia que se eu fizesse isso queria dizer que perderia parte das lembranças que formaram quem sou hoje. Tiver resgatar muita coisa do fundo do baú, mas foi como tentar montar um quebra-cabela incompleto.

        Por exemplo, tem um cheiro específico que me trás saudade, mas não sei que cheiro é e não sei a lembrança que atrelei a ele. Mas ele me faz ter saudade da minha infância, mesmo não entendo bem o proquê. 

        Fiz esses dois desenhos para ilustrar essa saudade. Como não sabia de onde exatamente ela vinha transformei isso em linhas de fluxos. As mais escuras e marcadas representam o presente, as mais claras um passado já quase apagado e esquecido, mas diretamente ligado ao hoje.

        Sentar na varanda da minha casa traz esperança, por isso linhas sem fim. Como é o céu de lá que traz isso não consegui focar nas coisas materiais que tem na varanda, porque elas pareciam mais tirar esperança do que fomentar ela. 


        E por último o único sentimento que estava atrelado a um lugar, o medo. Ele me faz lembrar da porta escura no fim do corredor que nem sempre tem luz, então você nunca sabe o que te aguarda por lá.


Deformações dos cubos

        Leitor, gostei dessa atividade. As vezes alguma inspiração, de fato, sai do meio da desordem. E a gente aprende na prática as vantagens de criar uma nova cor ao invés de modificar uma já usada, igual eu aprendi que devia ter criado um novo preto antes de por textura, porque eu queria textura nas paredes do último quadrado, mas acabou que tudo que era preto(em TODOS os quadrados) ficou com textura. Ainda bem que tinha tirado print das cenas antes de fazer a animação.
















quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Perspectivas

 

Embaixo da escrivaninha do meu quarto de dia


Como ela parece de noite


Rampa de saída/entrada da minha casa

domingo, 15 de agosto de 2021

Rua de Mão Dupla

        As pessoas costumam dizer "Diga com quem tu andas, que direis quem tu és". Eu costumava concordar com isso. Agora não totalmente. Muito mais do que com quem a pessoa se relaciona, o "onde" ela se relaciona é mais importante, diz mais sobre ela. Ao assistir isso eu consegui ver claramente como o lar diz muito sobre alguém. Ouso dizer até que quando trocamos de casa é como se tivéssemos outra personalidade, outro papel a encenar. É difícil ser você mesmo num lugar que não é seu, não tem sua cara. Você vai de habitante a empostor.

Vestível dialógico - versão final

 







quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Design: Obstáculo para a Remoção de Obstáculos?

        Em minhas palavras eu colocaria o texto de Flusser, assim: Quando algo(uma coisa talvez) é desconhecida, ela é um problema, há uma barreira de conhecimento a ser ultrapassada e alcançada. Então temos um breve momento de paz, olho da tempestade. Mas quanto mais conhecemos e usamos esse algo, que agora passa a ser um objeto, mais problemático ele volta a ser. Isso ocorre porque vamos trazendo objetividade a eles, na verdade, objetividade de seu criador. Por outro lado, quanto mais abertura e espaço esse objeto der a quem o usa, mais ele vai se tornando subjetivo e amplamente "usável" pois não está limitado por precessores. E no meio de tudo, a pessoa acaba por se perder em resolver tais situações que esquece como esse objeto interage com o outro, num âmbito cultural. Surge portanto os criadores de objetos imaterias(designers) para que se desprenda da matéria em si, porém, algo que deveria retomar a liberdade de interação, por causa desse desprendimento, age de forma contrária: prende-nos. 

Vestível dialógico - Primeira versão

        Sério, devia ter uma parte dessas atividades destinada só aos bastidores. Muito bom!


        Bem, as diretrizes eram:

Prende em um, prende no outro

Prende nos dois, barra outro


Prende em algo, prende em alguém

Estica não rasga, estica confia


Confie em mim, confie no outro

Confie em mim, confie no algo


Meu menor é seu maior contato

Meu maior te torna distante


Eu te prendo para você se prender

Para você parar e perceber

Explorar a si e o outro


Outro alguém, outro algo, outro lugar


        O objetivo era fazer um objeto que aproximasse o usuário de outras pessoas, coisas e lugares. Prendesse a atenção de quem o uso na outra ponta e, assim, obrigasse a pessoa simplesmente a parar e explorar os movimentos, o próprio objeto e o que estiver preso na outra ponta. Dessa forma, a pessoa precisaria confiar no objeto para ter uma experiência completa e reveladora.


~BMferreira

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Performance Transmitida

    Essa é com certeza a atividade que eu mais ri fazendo, Leitor.

    Eu juro que tentei, mas a cada coisa que eu fazia me achava idiota e começava a rir de mim mesma. Depois ria mais um pouco por ri sozinha. Mesmo assim isso não quer dizer que não levei à sério, só não tive maturidade para lidar com as limitações próprias do corpo e do espaço, nem lembro quantas vezes bati a cabeça porque esqueci que o "teto" estava mais baixo ou caí porque cochas grossas dificultam ficar agaxada. Ou ainda quando a blusa subia e a barriga encostava no chão frio (nessas vezes até duvidei se não era um gato fugindo da água). No mais descobri poeiras em lugares inimagináveis e até fiz um agrado a mim mesma ao limpar o quarto para poder usar o chão à vontade (minha mãe manda gratidão por isso) e em minha defesa eu não imaginava que existis poeira em tanto lugar assim, revelador.  

POLINTERVENÇÕES URBANAS

         Olá, Leitor!           Eu poderia falar muitas coisas desse trabalho, foi o que mais pareceu com o curso, mas sinceramente, todos o...