terça-feira, 29 de junho de 2021

Modos de Ver

    O vídeo basicamente fala sobre como a câmera mudou a forma de interperetar e interagir com a pinturas em quadros. Antes elas eram como ícones a serem reverenciados, estavam em um lugar próprio onde o ambiente contribuída para exergar a arte em sua totalidade. Mas agora, ela pode ser vista de qualquer lugar e isso influência em muito no modo como cada um vai ver a imagem e como a autênticidade própria da arte impacta. Ou seja, a câmera possibilitou novos significados, mas fez com que o original se perdesse. E isso me obriga a levantar cetas reflexões e dúvidas:

    1 - O autor é muito simplista ao falar de um significado original. Primeiro porque os autores das obras são antes de tudo os que mais questionam o que elas significam e representam. E segundo porque ao falar de um "original" ele retira da arte toda sua grandiosidade de expressão. Se existe apenas um significado certo, porque observar a obra? Nada de novo sairá dela, certo?

    2 - Ele reclama das pinturas terem se tornado manipuláveis. Então é a arte que deve controlar o homem e não o homem a arte? 

    3 - Analisar uma obra tem regra então? Porque é óbvio que um ser mutável(humanos) ao analisar algo estático(arte) não vai ter sucesso.Não é a câmera que causa as muitas interpretações, ela só agravou um "problema". Veja bem, quando você está de bom humor lê a seguinte gíria "fds" como uma simples referência ao "final de semana", em contrapartida, com um péssimo humor você leria essa gíria como uma palavra chula. Os sentimentos são mutáveis, quem fez a obra é mutável. Dar uma visão única implicaria em se afastar das emoções e sem elas não tem sentido tentar interpretar nada.  

    Não me leve a mal, Leitor. Tenho o hábito de ir sempre contra o que me é posto. Mas isso não significa que concordo com meus próprios dizeres. As vezes só quero que você se questione sobre sua própria opinião.

~BMferreira

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Abstração?

 Que lindo dia, caro Leitor!

A vida pe tão bela e doce e bonita e radiante e vida e qualquer outro "'e" que queira acrescentar.  A atividade de hoje foi o "up" que essa autora aqui precisava. Aliás acabei de notar que não vejo a hora de acrescentar um "/arquiteta" depois de autora. Enfim, a atividade hoje foi esplêndida(ainda tenho que definir o que fez dessa algo tão bom e as duas últimas nem tanto).

Vou começar apresentando a vocês minhas foto abstrata não tão abstrata ainda:


Tá bom, ela ficou levemente abstrata, mas a próxima nem eu mesma reconheço meu trabalho(risos).


Você há de concordar comigo que mudar o fundo de chão para asfalto deu o charme que precisava de abstração. Ou talvez não. Mas tanto faz.

Agora a reprodução que tive que fazer da minha colega foi tudo para mim. Impossível não concordar com a semelhança. Olhe a origimal:

Agora me fala se não parece com aquele jogo das varetas. Sério, se eu tivesse vareta aqui em casa tinha só juntado elas e deixado cair cada uma pra um canto. Mas não tinha, então doi caneta no lugar mesmo.

Agora eu reorganizei a meu bel prazer:

E por último apanhei do Photoshop para representar a imagem montada da figura anterior. Estou me senitndo novamente no jardim de infância.


~BMferreira




domingo, 27 de junho de 2021

Objeto Interativo

 Que fase, Leitor.

Não sei bem o que dizer dessa última atividade. O que a gente imagina não sai bem como queremos e ter que misturar a isso certos critérios é extremamente chato. E quando mais cedo aprendermos que a vida e tudo nela não funciona a nosso bel prazer e vontade mais você desfrutrará dela. Posso até dizer que se tudo fosse como planejado não teria graça. 

Enfim, divagações à parte, aqui está o objeto interativo finalizado. Eu até que gostei dele, mas achei insuportável a produção, esta autora aqui não leva jeio nenhum com coisas artesanais. 




~BMferreira

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Protótipo

- Encaixe de peças(de tamanhos e formas diferentes);

- Montar, remontar, mudar, permanecer;

- Interagir com a imaginação;

- Pintura à gosto;

- Manutenção da identidade de quem vê ou manipula; 

- A mesma disposição das peças podem provocar diferentes visões; 

- Usar fita e barbante; 








sexta-feira, 18 de junho de 2021

Livramente: uma mente livre

    Cá estamos nós novamente, Leitor.

    Essa é o que? A terceira escultura? Confesso que todas ficaram igualmente ruins, mas descobri o poder que uma boa foto tem. 

    A primeira escultura foi um desastre, gosto de chama-la de "Papel amaçado" e mesmo com esse terrível nome foi a que mais gostei. Ela foi autêntica (não da mesma forma autêntica das outras). O que quero dizer é que nela eu literalmente fiz a primeira coisa que me veio a mente, por isso gostei tanto, foi fácil. Infelizmente, no final ela realmente virou papel amassado, porque certa família não deu od evido valor ao papel amassado em cima da estante e resolveu jogá-lo no lixo. Lastimável, eu sei.

    Na segunda tentativa alguns diriam que foi melhor sucedida, mas para essa autora aqui foi a pior tentativa de todas. Eu tinha um real valor sentimental pela primeira e parecia uma traíção gostar da segunda. Então tirei as fotos e a joguei fora. 

    A terceira foi a que menos fiz bagunça, tentei aproveitar todo o papel em mãos para depois não ter que limpar o ambiente de criação. E foi a que mais tive bagagem para aplicar. Sério leitor, nem eu acreditei no trabalho final. Francamente você ficaria decepcionado se visse o objeto cru e as fotos tiradas. 

    Mostrarei agora as três que mais gostei e, claro, vou explicar o motivo:



    Essa foi a que mais me surpreender, porque óbvio que durante o processo eu não previ esse final. Usei um papel escuro na produção dessa escultura e trocando o branco pelo preto e vice-versa o final foi isso. Diga-me se não parece o raio X de uma caixa toráxica. Talvez não exatamente, mas para mim foi bem real. Adorei!

    Essa é a mesma foto anterior só que recortada colocando o de fora para dentro e o dentro para fora e sem inverter o preto e branco. Ela não me lembra exatamente algo, mas achei ela misteriosa e sombria, não sabemos onde a estrutura está apoiada ou qual seu cenário de fundo. Também é difícil saber se a estrutura está subindo ou descendo, as sombras permitem ser as duas coisas. Sinceramente, ela até me inspirou na constituição do cenário de um mundo literário meu a muito esquecido. Será que eu estava a todo esse tempo só esperando essa foto me encontrar? 


    Por último temos essa. A luz vem de trás, de dentro da escultura, tanto que temos essa sombra aqui na frente, mas de alguma forma as aberturas deixaram a luz mais resplandescente. Transformou ela de um dentro para fora a um de dentro e de fora. 

~BMferreira


quarta-feira, 16 de junho de 2021

Só imagens podem explicar

    Por vezes pego-me pensando se foi uma boa ideia nosso trato com a verdade. Porque do meu ponto de vista até o mínimo dela parece demais. Ainda mais para essa autora aqui, que não sabe ser delicada com as palavras.

    Acho um absurdo o número de vezes que ando postando e se eu precisasse jurar(o que, certamente, não preciso, pois cada palavra é verdade e não preciso de nada para firmar isso somente a verdade) diria que me pego apenas querendo jogar tudo aqui de qualquer maneira e justificar com um simples "é matriz-negativo, você não consegue ver?". Infelizmente minhas "joganças" não ficam tão belas como as de Otto e Claudia; e certamente elas não chegam a ser tão surreais como as retratações de Pierre. 

    Caso não tenha entendido minhas metáforas, Leitor, vou ser generosa em dar-lhe um resumo. 

    Pierre Edouard Leopold Verger, importante fotógrafo, escritor e antropólogo, nasceu em Paris, dia 4 de novembro de 1902, filho de uma abastada família de origem belga e alemã, ele não se amolda às convenções sociais nem cumpre as expectativas de sua classe social. Ora, ora parece que sou mais parecida com ele do que só o anteriormente citado. Suas primeiras imagens sofrem forte influência do surrealismo, o artista procura figurações inusitadas em objetos comuns. A fotografia em preto e branco era sua especialidade.  Realizou um trabalho fotográfico de grande importância, baseado no cotidiano e nas culturas populares dos cinco continentes, em lugares distantes de sua realidade cultural - preferia a companhia do povo e dos lugares mais simples, interessado em modos de vida completamente diferentes de sua origem e retratando o homem em seu contexto de uma nova maneira. 


    Claudia Andujar nasceu na Suíça, em 1931, e em seguida mudou-se para Oradea, na fronteira entre a Romênia e a Hungria, onde vivia sua família paterna, de origem judaica. Em 1955, veio ao Brasil para reencontrar a mãe, e decidiu estabelecer-se no país, onde deu início à carreira de fotógrafa. Sem falar português, Claudia transformou a fotografia em instrumento de trabalho e de contato com o país. No Brasil, se dedicou à fotografia que retratava a cultura indígena. Ela possui o foco na fotografia documentária e social, atraindo a atenção do espectador principalmente para os olhares e gestos para os índios. Os retratos são geralmente realizados contra fundo neutro, incidindo sobre eles a luz, como granulação dourada.



    Otto Steinert(fotógrafo alemão) nasceu em 1915, em Sarbruque, e morreu em 1978, em Essen. Em 1951 organizou a primeira de três exposições sob o título de "Subjektive Fotografie" (fotografia subjetiva), que explorava as potencialidades criativas e técnicas da fotografia, tal como as longas exposições, as imagens desfocadas. Steinert encarava a fotografia como uma autorreflexão criativa, em que a realidade apresentada perde o seu significado original e se transforma numa forma metafórica. Expandindo os experimentos formais realizados no movimento New Vision das décadas de 1920 e 1930, os meios fotográficos preferidos de Steinert eram fotogramas, redução rigorosa em preto e branco, recorte estrito, exposições de tempo, inversão de valores tonais e exposições múltiplas realizadas no escuro sala.


    Talvez eu seja uma pupila não oficial desses fotógrafos, Leitor. A semelhança é assombrosa. Na verdade já me pergunto se sou o fotógrafo ou a fotografia, ou até os dois se completando. Pelo lado do criador me sinto deslocado tentando mostrar um jeito de me comunicar com o mundo. Mas pelo lado da criação me sinto abstrata, sem realmente saber se quero ser representada e por vezes melancólica e de difícil interpretação.  

~BMferreira

Esculturas não são substituíveis

    Hoje esta autora está deveras estressada por ter que refazer uma escultura. Se a escultura original pudesse falar, ela, certamente, diria: 

- Funções são substituíveis, esculturas não!

    Por isso, em memória a original, não vou me estender sobre a atual. Decifre somo quiser. 




~BMferreira

Nova Chance

    Todo mundo já escutou pelo menos uma vez em como a vida preto e branco é sem graça, que ela precisa de cor. E hoje vim questionar-lhe, Leitor. Será verdade isso?

    O primeiro ensaio da minha escultura foi em cores. Pensei muito se no segundo ensaio fotográfico(o que apresentarei em seguida) deveria fazer de forma difernete. A conclusão? Eu refiz. Decidi dar a minha escultura a chance de mostrar-se muito mais do que as cores não foram capazes de expressar. Tome como amostra as imgens abaixo, elas explicaram melhor o que quero dizer: 

 

    Consegue ver a diferença? No início eu não conseguia e até achei desnecessário(por mim mesmo eu não teria refeito), mas minha escultura me fez acreditar. Então refiz o ensaio fotográfico dela e dei-lhe a oportunidade de ser o que a cor roubou dela. Aprecie agora nossa seção.

 

  

 

    Caso ainda não esteja convencido, Leitor, separei duas imagens com ênfase no jogo de luz e sombra. Responda-me se os sentimentos despertados quando se olha para uma não são contrastantes com os que a outra desperta. Isso foi uma das coisas que mais me fascinou nessa tarefa.



~BMferreira


segunda-feira, 14 de junho de 2021

Desenhando do Outro

 Desenhar é um dom que Deus concedeu a alguns, para enfeirtar os tons cinzas do mundo."

- Cissa Souza

    As vezes palavras são tão poéticas. E hoje vou começar criticando isso. Há tanta romantização por trás das palavras que por vezes nos pegamos presos nessas teias de ilusão. Estabeleço hoje, se já não estabeleci, o compromisso da franqueza, colocando-o em prática à partir de agora. 

    Desenhar realmente é um dom, assim como alguns tem dons em esportes, culinária, escrita e muitos outros, o desenho é um dom. Um dom que definitiamente essa escritora aqui não tem. Não tem o dom, nem paciência. Parabéns aos que conseguem colocar a vida em linhas, textura e papel. Eu definitivamente não consigo. Acho chato. Não sei se isso se deve ao meu sentimento direto ao desenho ou a quantidade de tempo que tenho para fazê-los. Do meu ponto de visto desenho é arte e você não pode estabelecer tempo para a criatividade. Quando se faz isso, o resultado é tragédia. 



    Depois desses rabiscos, fico me perguntando, Leitor, isso é para mim?

    Pela minha experiência de vida esse foi um dos momentos que você não sabe o bem que a dor pode trazer a longo prazo. É como andar de bicicleta, no início você cai e querer parar de tentar aprender, mas a cada queda você se descobre mais forte e capaz e no final o pensamento é semelhante a "Como algum dia eu pensei em desistir disso". Outra façanha da dor é que quanto mais você a sente menos quer senti-la e mais determinado ficará a não cair de novo.

    Algumas coisas nós não entendemos quando fazemos, mas quando a hora de entender chega é só comemoração. Sinto isso ao desenhar. 

    Espero não estar enganada ao comparar desenho a andar de bicicleta. 

~BMferreira





sexta-feira, 11 de junho de 2021

Processo

O que um artista publica, sua obra final - livro, quadro, escultura... - não passa do resto, a sobra de toda a produção artística que inclui o processo completo da criação. 
-Tania Montandon




Levou apenas 2 anos, 2 meses e 5 dias para construir a Torre Eiffel. Iniciado em janeiro de 1887, o projeto foi concluído em 31 de março de 1889.



Carregando... 90% concluído



Carregando... 75% concluído



Carregando... 60% concluído


Carregando... 35% concluído

 

Carregando... 10% concluído

Os traços mais importantes são os fundamentos de uma boa obra. 

~BMferreira





POLINTERVENÇÕES URBANAS

         Olá, Leitor!           Eu poderia falar muitas coisas desse trabalho, foi o que mais pareceu com o curso, mas sinceramente, todos o...